Um volume de chuva que há muito tempo a cidade e a região não viam. Foram 97 mm em pouco mais de 24 horas. Começou na madrugada de domingo, ficou assim durante todo dia e só parou no início da manhã de segunda. Só à tarde estiou e o sol apareceu em alguns momentos.

A última vez que choveu parecido por aqui foi em março, no dia 29, até um pouco mais 138 mm. Com a água que caiu no último fim de semana, o acumulado de maio também melhorou e ficou em 143 mm, quando a média histórica para o mês é de apenas 116 mm.

E essa chuva do fim de semana ajudou a recuperar, um pouco, o déficit hídrico da região e ainda a situação de algumas lavouras, já bastante prejudicadas, principalmente a do milho safrinha. Mas o problema continua sendo a má distribuição dela, explica a meteorologista do Instituto de Desenvolvimento Rural, IDR, o antigo IAPAR, Heverly Moraes.

A chuva veio acompanhada de ventos fortes. Na tarde desta segunda-feira, a Secretaria Municipal de Defesa Social divulgou um balanço dos atendimentos no fim de semana. Foram 13 ocorrências, sendo 10 quedas de árvores e um destelhamento na zona norte.

Nesta terça-feira, as nuvens vão embora, o tempo melhora e deve fazer sol pelos próximos dias aqui na região.

A meteorologista diz ainda que para junho, que tem média histórica também baixa, de apenas 94 mm, a expectativa, ainda sob influência do fenômeno La Niña, é de manutenção da chamada normal climatológica e poucas chuvas.

No caso das temperaturas, segundo a meteorologista, elas continuam caindo nas próximas semanas, com a aproximação do inverno e a chegada de novas massas polares, mas, de acordo com Heverly Moraes, por enquanto nenhuma previsão delas para os próximos dias aqui na região.

O inverno no Hemisfério Sul começa daqui a três semanas, na segunda-feira, 21 de junho.