QUINTA, 16/01/2020, 19:39

Empresa de Londrina apresenta proposta mais de R$ 1 milhão abaixo do teto para construção da escola do Vista Bela

Secretário de Gestão Pública diz que com inversão das fases dos certames processos foram acelerados e previsão é iniciar a obra, que terá mais de 2 mil metros de área construída, já em março.

Lançada com pompa em novembro do ano passado em uma solenidade no gabinete do Prefeito, a licitação para construir a Escola Municipal Moradas de Portugal, no Vista Bela, recebeu propostas de seis empresas e entrou agora na fase de recursos, que acaba no próximo dia 23.

A obra, que tem valor máximo de R$ 5,8 milhões, com recursos próprios da Prefeitura, tem prazo de conclusão de 12 meses, a partir da assinatura da ordem de serviço. A expectativa do Município é de que a Escola Municipal Moradas de Portugal, que vai atender 500 crianças do P4 ao 5º ano, esteja funcionando já no ano letivo de 2021.

O secretário de Gestão Pública, Fábio Cavazotti, afirma que a empresa Reconstrul, aqui de Londrina, apresentou a menor proposta, de R$ 4,5 milhões. Cavazotti explica que essa é uma das primeiras licitações em que se implantou a inversão das fases do certame, medida que vem agilizando o trabalho da Secretaria.

O secretário de Gestão Pública explica que para a mudança nas fases das licitações foi necessária a aprovação de uma lei municipal para regulamentar a questão. A previsão é concluir o processo, no máximo, até o fim de fevereiro, e iniciar a obra já em março. O prédio, que vai ficar em um terreno de mais de 8 mil metros quadrados, terá aproximadamente 2.300 metros de área construída.

 Com o Município enfrentando problemas em três obras de responsabilidade de uma única construtora, Cavazotti diz que a pasta, em conjunto com a Secretaria de Obras, vem usando todos os mecanismos previstos na lei para avaliar a real capacidade técnica das empresas.

Com a inauguração da escola, o Município afirma que vai acabar com um problema que existe desde que o Residencial Vista Bela foi inaugurado. Segundo a Prefeitura, apenas entre 2012 e 2017, cerca de mil alunos que moram na região e estudam em 20 escolas espalhadas pela cidade precisavam usar transporte escolar diariamente. O serviço representa um gasto anual de cerca de R$ 800 mil.

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