SEGUNDA, 29/01/2018, 19:34

Ex-presidente do IPPUL já está com tornozeleira eletrônica

Nossa reportagem conversou com Ignês Dequech que preferiu não gravar entrevista, ela é acusada de corrupção para alterar lei de zoneamento. Inicialmente eram 15 testemunhas que seriam ouvidas no processo, mas esse número já subiu.

A ex-presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina – IPPUL, Ignês Dequech, atuou no órgão na gestão de Kirreeff, inicialmente como diretora e logo em seguida assumiu a presidência, já está de tornozeleira eletrônica.

Ignês, é uma das 11 acusadas de corrupção na Operação Zona Residencial III – ZR3, onde agentes públicos, vereadores e empresários teriam agido para alterar lei de zoneamento em favorecimentos deles e de terceiros.

De acordo com o promotor Jorge Barreto, a ex-presidente do Ippul estava de viagem por isso ainda não havia cumprido a determinação da Justiça de iniciar o monitoramento, mas já havia procurado o Centro de Reintegração Social de Lonrina – Creslon e agendado a data para esta segunda-feira, quando foi ao local para receber a tornozeleira.

Nossa reportagem tentou gravar entrevista com a ex-presidente do IPPUL, Ignês Dequech, ela nos atendeu, mas preferiu não se manifestar no momento, alegou ainda não saber exatamente o que está acontecendo que ia se atualizar sobre o caso e depois se manifestaria, ela também não quis falar para nossa reportagem quem a representa como defesa.

De acordo com o promotor Jorge Barreto, os acusados serão ouvidos somente no final das investigações, entre eles a ex-presidente do IPPUL, os dois vereadores afastados Rony Alves e Mário Takahasshi, além do ex-secretário de Ambiente Cleuber Moraes Brito, empresários e representantes do Conselho Municipal da Cidade. A previsão de ouvi-los é quinta ou sexta-feira dessa semana.

Inicialmente eram 15 testemunhas que seriam ouvidas no processo, mas esse número já subiu. De acordo com o promotor devem ser ouvidas mais sete pessoas, além das que já estavam programadas.

Ainda de acordo com o promotor em uma agenda apreendida durante a Operação foi destacado valores que possivelmente são referentes às negociações entre o grupo acusado.

A previsão que essa primeira fase da Operação seja concluída ainda na sexta-feira e assim o Ministério Público apresenta a denuncia.

O empresário Homero Wagner Fronja, um dos acusados de corrupção na Operação conseguiu ser liberado, pela Justiça, para uma viagem. Fronja vai se ausentar nessa terça-feira e voltará na quinta-feira, antes de ser ouvido pelo Ministério Público, que está previsto para sexta-feira. De acordo com o advogado, Nelson Águila, que defende Fronja a viagem já estava programada antes da Operação. A viagem é de negócios do setor em que o empresário atua.

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