Famílias que ocupam o Residencial Flores do Campo podem ser remanejadas para terreno sem infraestrutura
Comissão de Direitos Humanos da Câmara acompanha a situação
O impasse entre o município e as 145 famílias que ocupam o Residencial Flores do Campo, na Zona Norte da cidade, está longe de ser resolvido. Várias tentativas de retirar as famílias para cumprir a reintegração de posse determinada pela Justiça, não tiveram sucesso.
A Cohab indicou um terreno público com mais de 6 mil e 800 metros quadrados, no Jardim João Turquino, Zona Oeste. O local ainda não tem infraestrutura.
Um projeto enviado à Câmara, mas que ainda não foi colocado em pauta sugere outros três terrenos, no Jardim Maria Lúcia.
A áreas precisam ser repassadas para a Companhia de Habitação – Cohab - que com a posse dos terrenos pode realocar as famílias.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Defesa da Cidadania da Câmara, vereador Tio Douglas (PTB) acompanha o caso.
A intenção é fazer visitas a essas áreas previstas para doação à Cohab.
A assinatura para a construção do Residencial Flores do Campo foi feita em 2013. A previsão era entregar as 1.400 casas, num prazo de quatro anos. Orçado em 86 milhões de reais, o residencial teve apenas 40% da obra construída. Não há prazo para a conclusão.