SEXTA, 05/04/2019, 09:56

Famílias que ocupam o Residencial Flores do Campo podem ser remanejadas para terreno sem infraestrutura

Comissão de Direitos Humanos da Câmara acompanha a situação

O impasse entre o município e as 145 famílias que ocupam o Residencial Flores do Campo, na Zona Norte da cidade, está longe de ser resolvido. Várias tentativas de retirar as famílias para cumprir a reintegração de posse determinada pela Justiça, não tiveram sucesso.

A Cohab indicou um terreno público com mais de 6 mil e 800  metros quadrados, no Jardim João Turquino,  Zona Oeste. O local ainda não tem infraestrutura.

Um projeto enviado à Câmara, mas que ainda não foi colocado em pauta sugere outros três terrenos, no Jardim Maria Lúcia.

A áreas precisam ser repassadas para a Companhia de Habitação – Cohab - que com a posse dos terrenos pode realocar as famílias.  

O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Defesa da Cidadania da Câmara, vereador Tio Douglas (PTB) acompanha o caso.

A intenção é fazer visitas a essas áreas previstas para doação à Cohab.

A assinatura para a construção do Residencial Flores do Campo foi feita em 2013. A previsão era entregar as 1.400 casas, num prazo de quatro anos. Orçado em 86 milhões de reais, o residencial teve apenas 40% da obra construída. Não há prazo para a conclusão.

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