O Instituto Ambiental Paraná divulgou uma portaria que regulamenta o descarte de animais em situações de emergência. O documento traz orientações sobre a forma de dispensa e destruição das carcaças de animais mortos.

A chefe do departamento de Licenciamento de Atividades Poluidoras do IAP, Rossana Baldanzi, diz que a medida foi tomada para desburocratizar o descarte dos animais. E afirma que com o prolongamento da greve e a morte de milhões de porcos e frangos no Estado, a situação dos produtores foi ficando desesperadora.

O Paraná é o maior produtor de frangos do país. Um levantamento feito pela Faep, a Federação da Agricultura do Estado, aponta que quase 70 milhões de frangos e pintinhos morreram por falta de ração aqui no Paraná.

A Portaria dispensa o licenciamento junto ao IAP, mas regulamenta os pontos de descarte dentro da propriedade. Rossana Bladanzi ressalta que esse descarte deve ser feito fora das áreas de preservação permanente, e em locais que não atinjam, por exemplo, corpos d’água e lençóis freáticos.

A chefe de Licenciamento de Atividades Poluidoras do IAP explica que a Portaria é permanente e continua valendo para futuras situações de emergência, como epidemias, desastres naturais, entre outras. A medida também considera as normas da Agência de Defesa Agropecuária do Estado, a Adapar, para o sacrifício sanitário de animais.