SEGUNDA, 10/01/2022, 18:29

Inadimplência no Paraná cresce no mês de dezembro, revela pesquisa da Faciap

Indicador ficou acima da média nacional. Para diretor comercial, crescimento está ligado à retomada do consumo no estado.

A quantidade de paranaenses em atraso com as contas apresentou um crescimento expressivo em dezembro. De acordo com o levantamento realizado pela Federação das Associações Comerciais e Industriais do Paraná (Faciap), junto ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), este percentual ficou em 10% no mês passado, em relação ao mesmo período do ano anterior.

O índice é maior que a média nacional, de 5,15%, e também ficou acima do indicador na região sul, que registrou 6,96%. Quando comparado à taxa de inadimplência de Londrina, que chegou a 8,5% em dezembro, o volume segue superior.

Segundo a pesquisa, que também contou com o apoio da Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil), um quarto dos inadimplentes está na faixa etária entre 30 e 39 anos. O percentual de devedores está praticamente dividido, entre homens e mulheres.

Para Angelo Pamplona, diretor comercial da Acil, este aumento na quantidade de pessoas que não conseguiram pagar os débitos tem relação com a volta das atividades comerciais no estado. Com uma retomada do consumo entre os paranaenses, também cresce o número de inadimplentes.

O levantamento da Faciap mostra ainda que o valor médio das dívidas ficou em aproximadamente R$ 3.800,00. No norte do estado, a inadimplência apresentou um aumento de 9,28%.

Pamplona diz que a expectativa do comércio para 2022 é de resultados superiores aos registrados no ano anterior. De acordo com uma pesquisa da Acil, cerca de 85% dos lojistas da cidade estão otimistas para este ano. Além disso, o diretor comercial considera que a chegada do Auxílio Brasil também deve contribuir para o aquecimento da economia local.

O balanço divulgado pela Faciap revela que quase metade das pendências, na região norte do Paraná, está ligada a débitos com instituições financeiras. Em seguida, vem o ramo do comércio, com cerca de 21% das dívidas, e depois, a área de comunicação, com pouco mais de 12%.

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