QUARTA, 10/07/2024, 10:04

Índice de infestação do mosquito da dengue é de 0,7% em Rolândia

Ou seja, a cada mil imóveis visitados, apenas sete apresentaram criadouros do Aedes aegypti. Apesar disso, cuidados contra a doença precisam continuar redobrados

A Secretaria de Saúde de Rolândia apresentou nesta terça-feira (9) os números do último levantamento realizado no município para medir a infestação do mosquito Aedes aegypti nos domicílios. O chamado Liraa, o quarto de 2024, foi realizado nos cinco primeiros dias deste mês e ficou em 0,7%. Ou seja, a cada mil imóveis visitados pelos agentes de endemias, apenas sete apresentaram criadouros do Aedes. Segundo parâmetros da Organização Mundial da Saúde, o índice de infestação de até 1% é considerado aceitável.

De acordo com o levantamento, 80% dos focos foram encontrados em vasos de plantas, garrafas retornáveis, bebedouros e pequenas fontes ornamentais; 10% foram localizados em lixo, recipientes plásticos, latas, sucatas e entulhos de construção; e os outros 10% estavam em criadouros naturais, como plantas e ocos de árvores.

Apesar de o índice geral ter ficado abaixo do 1%, algumas localidades continuam preocupando as autoridades. Na região dos bairros Formosa; Asteca, Manain e Arnaldo Busato, por exemplo, o índice de infestação do Aedes foi de 10% - ou seja, a cada cem imóveis visitados, dez apresentaram criadouros do mosquito. Na região do jardim Flores, na região do Kartódromo, o índice foi de 5,1%. Já nas regiões dos bairros Café, Monte Carlo e América, o índice ficou acima dos 2%.

Apesar de o índice geral estar relativamente baixo, os cuidados contra a doença precisam continuar redobrados. Rolândia viveu, em 2024, a maior epidemia de dengue de sua história. Até agora no ano foram confirmados 747 casos e 16 mortes em decorrência da doença.

A equipe de Controle de Endemias continua realizando ações para combater os focos do mosquito Aedes aegypt. Como parte das ações do “Inverno sem Aedes” as ações serão direcionadas para as localidades com maiores índices de infestação, sempre considerando o cenário epidemiológico de cada região. De forma complementar serão realizadas palestras sobre o tema em escolas e empresas. Importante destacar que o apoio da população é fundamental e medidas simples podem contribuir de forma significativa para o controle do Aedes aegypti. A principal delas: a limpeza constante das casas e dos quintais visando a eliminação de pontos e recipientes com água parada.

Por Guilherme Batista

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