QUARTA, 20/02/2019, 19:13

Integrantes da Comissão de Desenvolvimento e Infraestrutura de Londrina e região querem se reunir com Procurador Federal para participarem das definições do Contorno Norte

O Ministério Público Federal, o Departamento de Estradas de Rodagem e a concessionária responsável pelo trecho estão definindo juntos o novo traçado, e, as tratativas para as obras devem ser concluídas nas próximas semanas.

O Grupo da Comissão de Desenvolvimento e Infraestrutura de Londrina e região é composto por diversas entidades e representantes políticos. Integrantes desse grupo querem participar da discussão do novo traçado do Contorno Norte e buscam uma reunião com o Procurador Federal que está cuidando do caso.

De acordo com o Deputado Estadual, Thiago Amaral, que faz parte do Grupo de Desenvolvimento, o Ministério Público Federal – MPF, o Departamento de Estradas de Rodagem – DER e a concessionária Econorte, responsável pelo trecho, estão discutindo como serão as obras do novo traçado e existe um interesse do grupo de trabalho da Comissão de Desenvolvimento de Londrina e região em participar das decisões.

Ainda não tem uma data definida com o MPF para que o grupo de desenvolvimento se reúna, mas de acordo com o deputado estadual Thiago Amaral isso deve acontecer o quanto antes.

O interesse maior é em apresentar o novo traçado com pista dupla. Sem que se faça algo no projeto já ultrapassado.

As obras do Contorno Norte são de extrema importância para a o desenvolvimento industrial da região norte do estado. São três etapas: de Ibiporã até a PR-545; da PR-545 até a PR-445 - trecho II onde os trabalhos serão iniciados e da PR-445 até Cambé.

A estimativa é que os mais de 30 quilômetros do Contorno, com pista dupla e intervenções, custem cerca de R$ 500 milhões.

A Econorte se manifestou por nota à nossa reportagem:

“O Contorno Norte de Londrina foi excluído do contrato pelo Governo no Ato Unilateral de 1998, quando as tarifas de pedágio foram reduzidas em 50%, às vésperas das eleições, logo após a realização de elevados investimentos iniciais e 43 dias após o início da cobrança.

Em 2000, após mais de 20 meses com a tarifa reduzida, foi celebrado novo termo aditivo para equalizar os prejuízos causados à Econorte como consequência do ato unilateral praticado, retomando as tarifas a patamares originais (com desconto para os veículos comerciais) e alterando o cronograma de investimentos, com o Contorno Norte de Londrina sendo postergado e retornando somente em pista simples, entre outras medidas, para garantir a recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do Contrato.

A partir de pedido formal do DER, foi realizada a priorização dos investimentos nos últimos anos de concessão, culminando na celebração de novo Termo Aditivo em 2018, que adequou o cronograma de investimentos da concessão, antecipando-os e viabilizando a execução de imediato da obra de duplicação da BR-369, ocasionando a exclusão da obra do Contorno Norte de Londrina (pista simples), pois o traçado já estava desatualizado tecnicamente, conforme entendimento do DER e da sociedade que discutiu amplamente sobre o traçado desta obra”.  

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