SEGUNDA, 04/03/2024, 17:20

Júri do caso Eduarda Shigematsu é mais uma vez suspenso após decisão do Superior Tribunal de Justiça

A menina de apenas 11 anos foi morta em 2019, segundo a autópsia, por esganadura e o corpo foi enterrado em um imóvel da família.

Por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), O júri do caso Eduarda Shigematsu foi mais uma vez suspenso.

O julgamento seria nesta quinta-feira (07), em Londrina, mas a defesa de Ricardo Seidi, acusado pelo assassinato e pai da vítima, pediu uma nova data e ela foi concedida pelo STJ. O crime ocorreu, em abril de 2019. Uma nova data será definida para o julgamento e a defesa de Ricardo pede que seja em uma comarca que não pertença à região de Londrina.

O principal objetivo da defesa de Ricardo Seidi era tirar o julgamento da região de Rolândia e Londrina, devido ao grande clamor geral que o caso tomou. Douglas Rocha, advogado que representa o acusado que aguarda julgamento na Penitenciaria Estadual de Londrina (PE1), alega que o apelo popular e a cobertura maciça da imprensa londrinense com o caso, poderia ser determinante para decisão dos jurados.

A defesa ainda alega que estava preparada caso o júri permanecesse para essa quinta-feira (07), um endosso do que Eduardo já vem dizendo desde que foi preso, seria apresentado ao tribunal, onde o acusado relata, que teria “apenas” escondido o corpo da vítima.

Eduarda Shigematsu, tinha 11 anos e foi encontrada enterrada aos fundos da casa do pai, Ricardo Seidi. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou esganadura. A avó da menina, Terezinha de Jesus Guinaia, é acusada por ocultação de cadáver.

O sorteio do júri já havia sido feito no começo do mês de fevereiro. Com o novo adiamento e a possibilidade do julgamento ser realizado em outra comarca, todos os trâmites voltam ao zero.

Por João Gabriel Rodrigues

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