Juri popular do caso do homicídio Eduarda Shigematsu foi marcado para março de 2022
Pai e avó da menina serão julgados pelo crime hediondo que chocou a cidade de Rolândia em 2019
Um crime hediondo e que chocou a sociedade paraense. O julgamento do caso Eduarda Shigematsu foi marcado para o dia 24 de março de 2022, quase dois anos depois do homicídio.
O corpo da criança de 11 anos, foi encontrado enterrado no quintal de uma casa de propriedade do pai, Ricardo Seidi, no dia 28 de abril. Ele e a avó, Terezinha Guinaia, são réus por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.
O júri popular irá decidir se os dois são culpados pela participação na morte e qual será a pena estipulada pela Justiça. O julgamento deve começar às 8h30 e vai acontecer em Rolândia.
O advogado de acusação contrato pela mãe da menina, Hugo Campitelli Zuan Esteves espera que o júri condene os dois réus pelos crimes praticados.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou no mês de julho o último recurso aos dois acusados. O Ministério Público do Paraná (MP-PR) recorreu da decisão que livrou a avó paterna do julgamento. Apesar do júri popular estar marcado para daqui a seis meses, o advogado avalia que o processo caminhou com celeridade com percurso natural pela Justiça garantindo ampla defesa aos réus.
O advogado de Terezinha Guinaia, avó de Eduarda, Mauro Valdevino não retornou as ligações. A defesa Ricardo Seidi não foi encontrada.