QUINTA, 03/10/2019, 19:13

Justiça de Rolândia realiza audiência de instrução do caso Eduarda Shigematsu

Das 18 testemunhas, apenas três não falaram nesta quinta-feira. Advogado de Terezinha Guinaia afirma que depoimentos confirmaram tese da defesa sobre a inocência da avó de Eduarda.

Nenhum dos dois réus na Ação Penal esteve no fórum de Rolândia no primeiro dia das audiências de instrução, que começaram por volta da 13h30 e só terminaram pouco antes das 18h. A mãe de Eduarda Shigematsu, Jéssica Pires, que teria a opção de depor por videoconferência, já que mora em São Paulo, fez questão de ir pessoalmente ao Fórum da cidade. Das 18 testemunhas que deveriam ser ouvidas nesta quinta-feira, 13 de acusação e cinco de defesa, faltaram apenas três, que vão prestar depoimento nesta sexta-feira.

O corpo de Eduarda Shigematsu, de 11 anos, foi encontrado enterrado no quintal de uma casa de propriedade do pai, Ricardo Seidi, no dia 28 de abril. Ele e a avó, Terezinha Guinaia, são réus por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.

O pai foi preso no mesmo dia em que o corpo foi encontrado, e confessou que ocultou o corpo da filha, mas negou o assassinato. A avó foi presa quatro dias depois, mas está solta desde o fim de junho.

O advogado de Terezinha Guinaia, avó de Eduarda, Mauro Valdevino, diz que os depoimentos desta quinta-feira foram fundamentais para confirmar que a cliente dele não teve participação no crime.

O advogado diz que não há provas testemunhais, nem documentais, de que Terezinha Guinaia tenha participado do crime. Valdevino afirma que a avó de Eduarda fez de tudo para tentar localizar o corpo da garota.

Com o fim das audiências de instrução, o juiz de Rolândia, Alberto Ludovico, deve marcar os interrogatórios dos dois réus. Após isso, o magistrado pode emitir a chamada sentença de pronúncia, apontando um ou os dois réus para serem julgados pelo Tribunal do Júri.

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