Londrina mais uma vez aparece em segundo lugar entre os municípios do Paraná com mais mortes em confrontos com forças policiais. Foram 29 mortes em 2023, ou seja, uma redução de 42% em comparação com 2022 quando foram registrados 50 óbitos. O município fica atrás apenas de Curitiba que registrou 70 mortes em decorrência de ações policiais no ano passado.

Na região metropolitana de Londrina, Cambé teve seis mortes, Rolândia computou quatro casos, Alvorada do Sul aparece com duas mortes e Sertanópolis e Jataizinho tiveram um registro cada.

O controle estatístico das mortes em confrontos policiais, divulgado nesta quarta-feira (3), faz parte de uma estratégia institucional do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), braço do MPPR (Ministério Público do Paraná).

No Estado foram 348 mortes em 2023 contra 488 em 2022, o que representa também uma redução expressiva de 28,7%. No ano passado, foram 343 casos resultantes de confrontos com policiais militares e cinco com guardas municipais. Não houve registro de morte causada por policiais civis.

O procurador de Justiça e coordenador do Gaeco, Leonir Batisti, atribuiu a queda ao trabalho de monitoramento dos órgãos externos e à própria Polícia Militar que, segundo ele, tem feito trabalho de conscientização com a corporação sobre o papel dela na Segurança Pública.

Leonir Batisti lembrou que o índice de mortes em confrontos do Estado em 2023 foi o menor número desde 2020. Atrás de Londrina e Curitiba, as cidades que mais tiveram mortes resultantes de ações da polícia foram Foz do Iguaçu com 13, Maringá com 11, Piraquara também com 11 e Apucarana com nove mortes.