No dia 14 de março, quando protocolou a proposta na Câmara, o Movimento Abaixo IPTU afirmou que o Projeto de Iniciativa Popular, teria entre 18 e 20 mil assinaturas, o correspondente a mais ou menos 5% dos eleitores do município, número necessário para que o Projeto de Iniciativa Popular pudesse tramitar na Casa.

Mas os cinco servidores da Câmara escalados para o trabalho encontraram pouco mais de 14 mil assinaturas. E dessas, somente 8 mil estavam com os títulos regulares.

Foram conferidos quatro requisitos básicos estabelecidos pelo Regimento Interno da Casa para a tramitação de um projeto popular: a assinatura, o número do título, o nome e o endereço do eleitor que assinou o projeto.

A proposta, encampada pelo Movimento Abaixo IPTU e outras entidades, quer a revogação da Lei que revisou a Planta Genérica de Valores.

O coordenador do Movimento, André Trindade, afirma que a ideia é voltar pra rua e conseguir mais apoiadores para a causa. Trindade diz ainda que o movimento vai analisar o relatório da Câmara para conferir o motivo do indeferimento de tantas assinaturas.

Apesar do Regimento Interno da Câmara não prever nenhum um novo prazo para a correção das falhas, a Mesa Executiva da Casa decidiu dar mais 30 dias ao Movimento para a coleta de novas assinaturas.

André Trindade estranhou a diferença tão grande e diz que a expectativa do Movimento era ter apenas algo em torno de 20% das assinaturas invalidadas.

De acordo com André Trindade, os 30 dias de prazo só começam a valer a partir da notificação do movimento, o que segundo o advogado ainda não ocorreu. Trindade diz que quem quiser participar pode entrar no site do movimento, imprimir a lista e recolher as assinaturas no bairro, em casa ou qualquer outro local.