A Delegacia de Homicídios de Londrina realizou uma operação nas primeiras horas desta sexta-feira (5) contra três pessoas acusadas de participação em um assassinato registrado na zona sul da cidade no último dia 18. O crime foi cometido contra Carina Ribeiro de Souza, encontrada morta, com diversos ferimentos perfurantes no pescoço, logo no início da manhã, na Praça da Juventude do conjunto União da Vitória.

Durante a operação, a polícia conseguiu prender uma travesti, mas os outros dois suspeitos seguem foragidos. Seria um homem, identificado apenas como Fernando, e a namorada dele, Juliana Almeida, de 32 anos, que ficou conhecida em julho deste ano depois de ser resgatada de um buraco em um mocó na rua Chile, na área central de Londrina. Na época, a mulher, que é usuária de drogas, foi agredida por pelo menos seis pessoas e deixada para morrer no poço, que tinha três metros de profundidade.

Depois do resgate, a polícia conseguiu prender os responsáveis pelo espancamento, que respondem por tentativa de homicídio. Juliana, por sua vez, chegou a se internar em uma clínica de reabilitação, mas foi expulsa depois de se desentender com outras internas.

Ela teria cometido o crime na Praça da Juventude dias após ter saído da clínica. O delegado de Homicídios, João Reis, garantiu que a polícia continua atrás do paradeiro da mulher e do namorado dela. O casal já é considerado foragido da Justiça.

O delegado também revelou que Juliana já tinha sido presa após atear fogo em um morador de rua em 2017.