QUINTA, 26/04/2018, 19:22

Novo pedido de cassação contra vereador Filipe Barros é protocolado na Câmara

Dessa vez, a representação foi feita por um advogado, Sandro Runhke é sindicalista e afirma que a solicitação é pessoal e não do Coletivo de Sindicatos.

No início da tarde desta quinta-feira, o advogado Sandro Runhke, hoje presidente do Sindicato dos Eletricitários de Londrina e região protocolou na Câmara de vereadores um novo pedido de cassação do vereador Filipe Barros, do PSL.

Sandro Runhke, afirma que o vereador não anda de acordo com o cargo que ocupa e quebra o decoro parlamentar, cometendo injúria racial, intolerância religiosa e promove incitação a violência. O sindicalista lembra que, no próximo dia 28 completa um ano que Filipe Barros ofendeu grevistas em frente ao Terminal Urbano de Londrina e divulgou o vídeo nas redes sociais.

De acordo com o representante sindical, o pedido de cassação é pessoal, e não tem a ver com o Coletivo de Sindicatos. Apesar de Sandro fazer parte do Coletivo Sindical ele afirma que recebe apenas o apoio dos colegas na representação.

Logo após o episódio de xingamentos contra grevistas no terminal urbano em abril do ano passado, o Coletivo, que representa mais de 30 sindicatos, entrou com o primeiro pedido de cassação contra o vereador, que foi arquivado, em agosto, pela Comissão de Ética da Câmara.

Para Filipe Barros,  as acusações contra ele já foram esclarecidas à população e à justiça.

O parlamentar também foi alvo de ação por intolerância religiosa em dezembro de 2016. O Ministério Público entrou com ação contra o vereador por ter postado um vídeo nas redes sociais em que chama de “macumba” uma apresentação da Semana da Pátria feita para estudantes da rede municipal.  Filipe Barros, à época alegou “perseguição político-partidária”.

Antes disso, ele também já havia sido investigado na Justiça Eleitoral por compra de votos, mas as denúncias foram arquivadas.

Filipe Barros é advogado e foi eleito pelo PRB com 4.227 votos, anunciou a mudança de partido no final de março desse ano, quando se filiou ao PSL.

A assessoria de imprensa da Câmara informou que a publicidade do pedido de cassação só será pública, ou seja, será apresentada aos parlamentares da Casa, na próxima sessão, quinta-feira dia 3 de maio.

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