TERCA, 12/09/2023, 15:56

Número de consumidores negativados em Londrina tem maior queda desde 2017

Ao todo são 1.555 consumidores negativados a menos. Este é o primeiro ano em que se verifica diminuição na base de consumidores com restrição ao crédito desde 2017.

Por outro lado, a quantidade de consumidores que não conseguiram quitar seus débitos em dia com o comércio e foram inscritos no cadastro de inadimplência em agosto de 2023 foi 17% maior na comparação com o mesmo mês no ano passado.

No acumulado dos primeiros oito meses do ano, houve uma alta de 1,4% no índice de consumidores negativados, em comparação com o mesmo período de 2022. Números extraídos do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) da Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL). O consultor econômico da entidade, Marcos Rambalducci, explica que houve um empate de 17% entre novos negativados e consumidores que conseguiram quitar as suas dívidas. 

Comparando o acumulado dos oito primeiros meses de 2023 com o mesmo período do ano passado, os dados apresentam 6% a mais de consumidores saindo da inadimplência e apenas 1,4% de novos consumidores inscritos no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).

Como as saídas têm sido em percentual maior que as inclusões, a base de clientes com condições de tomar crédito vem subindo consideravelmente desde janeiro. A consequência da procura pelo “nome limpo”, de acordo com o economista está na geração e estabilidade do emprego formal após o período da pandemia.

A tendência é que o número de pessoas saindo da inadimplência cresça ainda mais com a aceleração da recuperação econômica e a entrada da terceira etapa do programa Desenrola no final de setembro, que contemplará devedores com renda mensal de até dois salários-mínimos e cujas dívidas não ultrapassem o valor de R$ 5 mil.

Os dados do SPC/ACIL destacam dois índices exclusivos do setor varejista: o dos consumidores com restrição ao crédito, que deixaram de pagar alguma conta e tiveram o nome inserido no cadastro de inadimplentes e dos consumidores que estavam com o nome no cadastro de negativados, mas negociaram suas dívidas e recuperaram créditos.

Por João Gabriel Rodrigues

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