O indicador do Serviço de Proteção ao Crédito da ACIL trabalha com dois índices: o dos chamados consumidores entrantes, que deixaram de pagar alguma conta e tiveram o nome inscrito no cadastro de inadimplentes da entidade; e os saintes, que estavam na lista de negativados, mas negociaram as dívidas e voltaram a ter crédito.

E os dados de junho do SPC da entidade apontam que a quantidade de consumidores que deixou de pagar as contas em dia e entrou para o cadastro de inadimplentes aumentou 11%, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Quando o recorte é o primeiro semestre, o crescimento da inadimplência foi de apenas 1% em relação aos seis meses iniciais de 2022.

Já o número de londrinenses que conseguiu renegociar as dívidas e limpar o nome em junho foi 19% maior na comparação com o mesmo mês de 2022. No acumulado de 2023, apesar de menor, o índice também cresceu 2% em relação ao primeiro semestre do ano passado.

Para o consultor econômico da ACIL, Marcos Rambalducci, o saldo positivo de pouco mais de 4 mil vagas formais na cidade, nos cinco primeiros meses do ano, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, somado à queda da inflação, pode ser a explicação para esta melhora nos índices da inadimplência.

O Serviço de Proteção ao Crédito da ACIL tem parceria com o SPC Brasil e reúne informações sobre Pessoas Jurídicas, Físicas, Cheques, Cartão de Crédito e outros tipos de consultas.