QUARTA, 16/09/2020, 10:20

Operação integrada combate crime organizado na divisa do Paraná com São Paulo

12 pessoas foram presas, armas e tratores roubados de propriedades agrícolas foram recuperados 

Foi iniciada nesta terca-feira uma operação chamada de “Divisas Integradas”, organizada pelas Secretarias da Segurança do Paraná e do estado de São Paulo. Foram realizadas ações de fiscalização, abordagens, pontos de bloqueios e cumprimento de mandados judiciais.

O objetivo foi combater organizações criminosas, o tráfico de drogas, armas, contrabando e descaminho, além de furtos e roubos de cargas e outras atividades ilegais na região da divisa dos dois estados. A ação conta com a participação de aproximadamente sete mil e 800 policiais de forças de segurança estaduais e nacionais, a ação conta com 20 pontos de bloqueio na área da divisa.    Conforme o  com o secretário de Segurança Pública do Paraná, Coronel Romulo Martins Soares, a que a integração foi importante para troca de tecnologia para combater o crime organizado. Dois tratores foram recuperados e 12 pessoas foram presas, no primeiro dia. Aeronaves e cães farejadores auxiliam na fiscalização, que inclui terminais rodoviários, veículos terrestres e aquáticos e empresas de materiais controlados. São empregadas, ainda duas mil e 100 viaturas dos dois estados, 21 aeronaves, seis drones, 18 cães e 11 embarcações.   Dos 20 pontos de bloqueio, dez ficam a cargo da Polícia Militar de São Paulo, sete da Polícia Militar do Paraná e outros três da Polícia Rodoviária Federal. As atividades em São Paulo são realizadas a partir do eixo das rodovias Raposo Tavares, Régis Bittencourt, e Transbrasiliana, e avançam para as demais regiões a partir dos limites territoriais entre os dois estados.

Já no Paraná, acontecem também a partir da BR-116, em Campina Grande do Sul, e seguem até a cidade de Diamante do Norte, na PR-323.     Integram a operação representantes das polícias Militar, Civil e do Corpo de Bombeiros do Paraná e de São Paulo, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Exército Brasileiro, a Abin, Agência Brasileira de Inteligência, e a ANTT, Agência Nacional de Transportes Terrestres.

Por Guilherme Marconi

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