Na tarde desta quinta-feira, a Organização Mundial da Saúde, anunciou a elevação do Novo Coronavírus para uma emergência de saúde internacional. Durante o anúncio, a OMS pediu uma ação internacional coordenada para o combate à doença.

O Brasil continua com 9 casos suspeitos em seis estados. A informação foi divulgada nesta quinta-feira pelo Ministério da Saúde. De acordo com a pasta, foram 43 notificações no país, mas nenhum caso confirmado ou classificado como provável. O novo vírus já infectou 7,8 mil pessoas, matou 170 na China e chegou a mais 18 países.

Os dois casos suspeitos no Paraná já foram descartados. A diretora de Vigilância em Saúde de Londrina, Sônia Fernandes, diz que o Município tem um plano de ação, que será atualizado em caso de alguma suspeita da doença. A diretora afirma ainda que os protocolos de atendimento do Coronavírus são semelhantes aos de outras doenças respiratórias, com a H1N1, por exemplo.

Entre as principais medidas para evitar a doença, alguns procedimentos de higiene válidos também para uma série de outras doenças, como lavar as mãos frequentemente, cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar, além de evitar grandes aglomerações e não compartilha objetos de uso pessoal, como talheres e copos.

O Ministério da Saúde criou um Centro de Operações de Emergência do Coronavírus, para preparar a rede pública de saúde para o atendimento a possíveis casos no país.

De acordo com Sônia Fernandes, já existem estudos para o desenvolvimento emergencial de uma vacina para o Novo Coronavírus, que até bem pouco tempo, só atingia animais, mas com as mutações acabou adquirindo a capacidade de ser transmitido entre humanos.

A diretora de Vigilância em Saúde municipal diz que não há motivo para pânico e elegia a China pelo trabalho de bloqueio da doença feito até agora. De acordo com o Ministério da Saúde brasileiro, até o momento são considerados casos suspeitos do Novo Coronavírus os pacientes que apresentem febre, tosse e dificuldade para respirar e que tenham viajado para alguma área com transmissão ativa do vírus nos últimos 14 dias antes do início dos sintomas.