O governador Ratinho Junior decretou situação de emergência no Paraná por conta da estiagem que afeta vários municípios desde o mês passado. Em agosto, o Estado teve cerca de 20 mil focos de calor, seis vezes mais do que em julho. O decreto permite a dispensa de licitação em contratos para combater a estiagem por até 180 dias e intensifica a mobilização da Defesa Civil. 
A estiagem, com temperaturas altas e baixa umidade, aumenta os riscos de incêndios florestais. Segundo o Corpo de Bombeiros, já ocorreram mais de 10 mil incêndios este ano no Estado. A estiagem no Paraná deve continuar até a metade de setembro, segundo o Simepar e a Defesa Civil. Quase todas as regiões do Estado terão baixa umidade do ar e temperaturas altas entre os dias 7 e 15 de setembro. Aqui na região Norte e no Noroeste, a umidade mínima pode ficar abaixo de 20%, As temperaturas podem ultrapassar os 30 graus em quase todo o Estado, com o Norte e Noroeste registrando até 8 graus acima da média histórica.
Quando as condições climáticas apontam para altos riscos de incêndios florestais, a Defesa Civil emite alertas às unidades regionais dos bombeiros, para que a corporação possa atuar de maneira mais ágil aos focos que surgirem. Em agosto, por exemplo, a Defesa Civil emitiu outros alertas de alto risco para todo o Estado entre os dias 18 e 23, o que ajudou o Estado a atuar contra os focos que surgiram pelo Paraná. O integrante da Defesa Civil, Marcos Vidal da Silva Junior, destaca a importância da colaboração da população.

O clima seco também causa desconforto respiratório e pode agravar condições respiratórias como asma e bronquite. Isso acontece porque o tempo seco desidrata as vias aéreas e causa irritação. Por isso, neste período é importante se hidratar com frequência.