Segundo análise da série histórica da pesquisa realizada no Brasil com o apoio do Sebrae, a vocação empreendedora do brasileiro nunca esteve tão em alta e, nos momentos de crise, torna-se ainda mais evidente. É o caso da Thais Rodrigues Cordeiro Felipe, que está começando um negócio agora. Ela vende roupas e o marido perdeu o emprego. Diante das dificuldades, surgiu uma luz no fim do túnel, que foi abrir uma revenda de assados. Em casa, mesmo.

Mas, antes de abrir a empresa, ela e o esposo buscaram mais informações com o Sebrae para começar a empreender com mais segurança e de forma organizada.  

De acordo com a pesquisa, em 2020, o Brasil deve atingir o maior patamar de empreendedores iniciais dos últimos 20 anos, com aproximadamente 25% da população adulta envolvida na abertura de um novo negócio ou com um negócio com até 3,5 anos de atividade. Neste ano, de acordo com o levantamento, a crise deve impulsionar o número de pessoas que vão buscar o empreendedorismo como uma alternativa de renda.

Estima-se que exista um total de 53,4 milhões de brasileiros à frente de alguma atividade empreendedora, envolvidos na criação de um novo empreendimento, consolidando um novo negócio ou realizando esforços para manter um empreendimento já estabelecido. Esse é o caso da Renata Carvalho dos Santos. Ela tem uma empresa de locação de louças para festas. Com a pandemia e a proibição de eventos, o faturamento dela chegou a cair 70% no primeiro mês. Mas, ela não deixou a peteca cair e inovou no Dia dos Namorados.

E agora, ela continua com a ideia de explorar as datas comemorativas. A próxima é o Dia dos Pais.