QUARTA, 28/02/2024, 11:35

Piracema termina no Paraná com mais de R$ 260 mil em multas e quase 200 quilos de peixe apreendidos

Em Londrina, um homem foi preso nas margens do Lago Igapó, quando fazia pesca irregular com uso de uma rede durante o feriado de Carnaval

O IAT – Instituto Água e Terra realizou ações para combater a pesca de espécies nativas durante a Piracema no Paraná entre os dias 1º de novembro do ano passado e 28 de fevereiro. O balanço divulgado pelo instituto nesta terça-feira (27) mostra que os agentes percorreram 36 municípios do estado, com um total de 2.152 quilômetros de navegação.

A restrição da pesca durante o período de reprodução dos peixes nativos existe há mais de 15 anos, em cumprimento a uma instrução normativa do Ibama.  Entre as espécies protegidas neste período estão bagre, dourado, jaú, pintado e lambari. As espécies consideradas exóticas, que foram introduzidas no meio ambiente pelo homem, não entram nessa restrição carpa, corvina, tilápia e tucunaré, entre outros.

De acordo com o gerente de Monitoramento e Fiscalização do instituto, Álvaro César de Góes, o IAT realizou cinco grandes operações de fiscalização durante o período na Piracema no Paraná.

Em Londrina, um homem foi preso nas margens do Lago Igapó, quando fazia pesca irregular com uso de uma rede durante o Carnaval. A situação foi identificada pelas câmeras da Guarda Municipal, que foi até o local. Foram apreendidos 15 metros de rede e quase 5 kg de peixes. O suspeito foi liberado após assinar um termo circunstanciado e pagar multa de R$ 1.500.

Durante as operações em todo o estado foram emitidos 92 autos de infração, 194,68 quilos de peixe foram apreendidos e houve a aplicação de R$ 265.482,72 em multas. Entre os equipamentos apreendidos estão 8.110 metros de redes, molinetes, espinhéis, cordas, arpões e até um motor elétrico.

Além das cinco forças-tarefa, o IAT averiguou denúncias de venda ilegal de peixes em comércio. A lei de crimes ambientais define multas a partir de R$ 1,2 mil por pescador, acrescidos de R$ 100 a cada material proibido apreendido e mais R$ 20 por quilo pescado. As carnes apreendidas foram doadas a instituições que desenvolvem trabalhos sociais.

Por Juliana Takaoka

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