SEXTA, 11/05/2018, 19:15

Placar do Trânsito registra aumento de quase 30% no número de mortes nos primeiros quatro meses do ano

Foram 33 mortes, uma média de mais de 8 mortos por mês no trânsito da cidade.

O número de mortos no trânsito de Londrina cresceu 27% nos primeiros quatro meses de 2018 em comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 33 agora contra 26 em 2017.

De acordo com o diretor de Trânsito da CMTU, Pedro Ramos, as mortes ocorreram na maioria das vezes por causa de atropelamentos, dobraram, passando de seis para 12. E os casos de mortes envolvendo motociclistas tiveram uma alta de 18%, passando de 11 para 13. Também foram registrados dois acidentes fatais com ciclistas e seis com motoristas ou passageiros de veículos.

Por outro lado, o número de acidentes registrou queda de 6% e o de feridos, de 9% nesse primeiro quadrimestre.

Os dados da CMTU revelam ainda que a taxa de mortes no trânsito da cidade aumentou e ficou em 17,72 para cada grupo de 100 mil habitantes. Em todo o ano passado, o índice foi de 16,20.

Ainda de acordo com Ramos, a conscientização tem sido a única alternativa, com campanhas nas ruas.

Entre os casos fatais no trânsito, 28 envolveram homens e apenas cinco mulheres. O levantamento aponta ainda que quase metade, 15 dos 33 mortos, tinha entre 18 e 30 anos. E dos 12 casos fatais por atropelamento registrados na cidade, 5 envolveram idosos.

Entre as vias mais perigosas estão: A Saul Elkind, a Angelina Ricci Vezozzo, a Raposo Tavares e a Rua da Ginástica Olímpica que computaram, cada uma, 2 mortes.

Entre janeiro e abril desse ano, o número de autuações emitidas em Londrina passou de 52,9 mil. Entre as principais estão: ultrapassar a velocidade máxima permitida para a via em até 20% chegou a 23.087 registros; depois, avançar o sinal vermelho com quase 6 mil casos; e exceder o limite de circulação entre 20% e 50%, com mais de 4,3 mil multas.

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