QUARTA, 15/06/2016, 18:51

Policial militar suspeito de participar de chacina em Londrina consegue deixar a prisão

Desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná concedeu habeas corpus para o PM. Segundo o magistrado, não há motivos robustos para a detenção.

Um dos seis policiais militares presos desde o dia 13 de maio por possível envolvimento na chacina ocorrida em Londrina no mês de janeiro conseguiu um habeas corpus do TJ para deixar a prisão. A decisão é do desembargador Miguel Kfouri Neto e foi tomada nessa quarta-feira. O magistrado entendeu que não há “motivos robustos” para a detenção, como detalhou o advogado do PM, Cláudio Dalledone Júnior.

Inicialmente, o grupo de policiais e o empresário ficaram presos temporariamente por 30 dias, prazo que foi prorrogado nesta semana pela Justiça de Londrina por mais 30 dias. Dalledone Júnior disse que os outros quatro policiais militares que ele representa terão seus pedidos de liberdade analisados por outro desembargador nesta semana.

Ainda não há informações sobre a situação do sexto policial militar e do empresário que também tiveram suas prisões estendidas. A chacina do fim de janeiro ocorreu depois do assassinato do PM Cristiano Botino em uma avenida da zona norte de Londrina. Foram 11 vítimas fatais. Outras seis pessoas haviam sido mortas naquela mesma semana após um policial militar sofrer um atentado a tiros também na região norte.

 

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