A Prefeitura de Londrina acredita que possa solucionar completamente o problema do vazamento do Lago Igapó até o fim do ano. Uma reunião na manhã desta quinta-feira (13) discutiu algumas propostas apresentadas para conter o problema no local.

Foram pelo menos três opções discutidas, durante cerca de duas horas, por integrantes da secretaria de Obras, do CEAL (Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina) e do Instituto dos Arquitetos do Brasil.

Segundo o titular da pasta de Obras, Otavio Gomes, a melhor opção encontrada após a conversa foi a junção de duas propostas. A ideia seria usar uma ensecadeira, que é uma estrutura para isolar uma área de trabalho da água e,assim,permitir a manutenção no local.

Segundo o secretário, não é uma obra complexa e nem demorada, até mesmo por conta da situação de emergência em que se encontra o Lago.

Os integrantes do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil) devem analisar também a proposta, para avaliar a viabilidade, como detalha a presidente do órgão, Célia Catussi.

O engenheiro idealizador da Barragem do Igapó, Carlos Costa Branco, também participou da reunião. Ele acredita que essa medida seja, ainda, emergencial. Um estudo mais amplo para efetivamente solucionar, de uma vez por todas, o problema seria necessário.

O Lago Igapó 2 começou a apresentar problemas há cerca de um mês, com o rompimento de uma comporta, que fez o nível baixar drasticamente. No momento, a Prefeitura mantém uma solução paliativa com grandes sacos de areia para conter o vazamento.