O presidente da Câmara Municipal de Londrina, vereador Emanoel Gomes (Republicanos), foi novamente questionado, em entrevista coletiva nesta terça-feira (14), sobre os projetos que podem ampliar o número de cadeiras no Legislativo londrinense e aumentar o salário dos parlamentares. Antes do recesso de julho, ele veio a público para dizer que as propostas, apesar de polêmicas, iriam ser discutidas ainda durante a atual legislatura, que termina no final do ano que vem. A discussão estaria prevista em lei. Mas, de lá para cá, por conta de duras críticas por parte da população às possibilidades, o vereador tem adotado um tom mais neutro. E foi exatamente isso o que aconteceu nesta terça. Mais uma vez, Gomes voltou a desconversar sobre as discussões e disse apenas que elas não fazem parte da “pauta do momento” na Câmara, citando que ele e os colegas precisam apreciar e votar, até o final deste ano, pelo menos 22 projetos de lei, entre eles os do Plano Diretor, e sem contar os que, normalmente, entram em regime de urgência ao longo das últimas sessões do ano, em dezembro.

Vale lembrar que, atualmente, a cidade conta com 19 vereadores e, pelo porte que possui, poderia ter até 25. Já em relação ao aumento salarial, a discussão pode apenas prever a reposição inflacionária ao vencimento, que hoje gira em torno dos R$ 13,6 mil mensais, ou um aumento real, o que não acontece desde 2016.

Apesar de dizer que não é momento para essa discussão, Gomes também não descartou a possibilidade de os projetos serem apresentados até o final da legislatura.