O Governo do Estado pretende dobrar o número de colégios estaduais atendidos pelo Programa Escola Segura em 2020. Atualmente, 77 colégios recebem o patrulhamento dos policiais militares aposentados, número que deve ir a 150 no próximo ano, de acordo com a estimativa do poder público. Em Londrina, são 25 unidades atendidas até o momento. Ou seja, pela previsão do governo, pelo menos cinquenta colégios da cidade vão receber a iniciativa a partir de janeiro.

Para ampliar a abrangência, o governo mudou as regras do programa, acabando com algumas restrições para os policiais da reserva interessados em participar. Agora, não há mais a necessidade de o agente ter cumprido pelo menos dois anos de aposentadoria. O militar que foi automaticamente para a reserva, anteriormente impedido de se cadastrar, também foi liberado.

As mudanças devem ajudar o governo a preencher as cinquenta vagas remanescentes do programa previstas para este ano. A intenção é fechar o primeiro ano da iniciativa com 200 policiais cadastrados.

O chefe da Casa Civil, Guto Silva, destaca a importância do programa não só para aumentar a sensação de segurança no ambiente escolar, mas também para entender quais são as principais necessidades de alunos e professores.

Os 150 policiais convocados trabalham em dois turnos em 77 colégios estaduais. São 25 em Londrina, doze em Foz do Iguaçu e 40 em nove municípios da região metropolitana de Curitiba. São dois agentes por colégio. Eles atuam nas portarias das unidades, orientando alunos e funcionários, e evitando o registro de transtornos. O trabalho do Escola Segura é complementar ao realizado pelo Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária, que faz o policiamento no entorno dos colégios e é o órgão responsável por treinar e coordenar os PMs da reserva.