Acusado de nepotismo, o promotor de Justiça Erinton Cristiano Dalmaso, de Cornélio Procópio, no Norte Pioneiro, foi multado em R$ 52 mil, após assinar um Acordo de Não Persecução Cível com o Gepatria (Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa).   A informação foi revelada pelo Portal de Notícias G1 Paraná e confirmada pela CBN.

O agente público confessou que nomeou o concunhado - o cunhado da esposa dele - para o cargo de assessor no MP-PR (Ministério Público do Paraná) com salário de R$ 7.514,00, à época.  

Após denúncias dessa nomeação duvidosa, foi aberto um inquérito conduzido pelo promotor Renato de Lima Castro.

Em depoimento que tivemos acesso o promotor acusado de nepotismo avaliou que não enxerga problema com a nomeação do concunhado para o cargo comissionado. Dalmaso justificou que não poderia deixar o amigo próximo desempregado, enfrentando dificuldades.

            O acordo e a multa foram aplicadas em 2023, mas vieram a público apenas nesta semana. Segundo o portal G1 Paraná, o concunhado do promotor foi nomeado como assessor em novembro de 2012.  O ex-servidor comissionado também firmou um acordo com o Ministério Público e foi multado em R$ 18.785,27, o que equivale a apenas dois salários que ele recebeu atualizado.

             A CBN Londrina tentou contato com a defesa do promotor de Cornélio Procópio, mas não obteve retorno até o fechamento da reportagem.