Para a segunda-feira, a previsão é de quase 9 mm, o equivalente a nove litros de água por metro quadrado. Não é muita coisa, mas já vai amenizar a situação, que anda complicada principalmente para a agricultura. Em julho, o fornecimento de água também passou a ser outra preocupação, além da saúde das crianças.

A meteorologista do Simepar, Ângela Costa, conta que, finalmente, o bloqueio atmosférico que estava sobre boa parte do país há um bom tempo vai ser rompido por áreas de instabilidade que estão se formando sobre o Paraguai e o noroeste do Rio Grande do Sul.

Depois de 46 dias sem chuva e de quase quatro meses com volumes bem abaixo das médias históricas para o período, a meteorologista diz que qualquer chuva, nesse momento, é bem vinda, principalmente para as lavouras de milho e trigo aqui da região e para a saúde das pessoas.

Na terça-feira, o volume cai bastante: 3,4 mm. Na quarta, vai ser praticamente um chuvisco. Na quinta, a quantidade de chuva volta aos 9 mm e a semana de chuva fecha com 3mm na sexta-feira. Nos cinco dias, deve chover no total algo em torno de 27 mm.

A meteorologista afirma que de abril até a sexta-feira passada, choveu aqui na região apenas 68 mm. Mais ou menos 17% da média histórica para o mesmo período, que é de 400 mm. Ângela Costa afirma ainda que é a pior estiagem registrada na região no período, desde que começaram as medições pelo Iapar, em 1976.

E não vai dar nem pra comemorar muito, já que na semana seguinte a chuva vai embora. E só volta na segunda quinzena do mês, mas também nada demais. A meteorologista explica que agosto é historicamente o mês que registra as menores quantidades de chuva e ninguém deve esperar nada muito diferente disso esse ano.

Em relação às temperaturas, a semana aqui na região vai ter uma leve queda nas máximas, entre 22º e 23º, e nas mínimas entre 12º e 13 º, exceção da segunda-feira, que vai registrar 27º durante a tarde e 15º no fim da madrugada.