Setor produtivo reage após desativação de ramal ferroviário Londrina a Ourinhos
A concessionária responsável pelo trecho justificou falta de demanda para encerrar atividades
O anúncio do término das operações do ramal ferroviário que liga Londrina a Ourinhos (interior paulista) provocou inúmeras reações de representantes do setor produtivo do norte do Paraná.
A Rumo, concessionária responsável pelo trecho, justificou a falta de demanda para encerrar as atividades no trecho, que foram paralisadas na terça-feira (16).
A linha férrea é usada principalmente para transporte de grãos e combustíveis.
O presidente da Sociedade Rural do Paraná, Marcelo Janene El-Kadre criticou a decisão que poderá trazer prejuízos incalculáveis para economia local. Ele cita que a substituição desse ramal ferroviário deverá ser feita por meio de transporte rodoviário. que tem custo mais alto.
O deputado estadual Tercílo Turini (PSD) classificou como “equívoco” e o “retrocesso” a decisão. A preocupação do parlamentar é no impacto que paralisação nos pequenos municípios do norte pioneiro e para as indústrias.
Turini deve enviar ofício para ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) cobrando uma resposta oficial do órgão regulatório do Governo Federal.
Em nota, a Rumo informou que após tratativas com clientes, não houve demanda de transporte viabilizada para 2024. A concessionária também afirmou que segue avaliando oportunidades e diz que novas possibilidades para esse ramal serão discutidas na renovação da ‘malha sul’.