SEGUNDA, 08/03/2021, 07:10

Sindicato dos Professores das Escolas Particulares recebe denúncias de colégios e universidades funcionando mesmo com decreto estadual em vigor

Com atividades presenciais suspensas, representante dos professores afirma que Educação foi setor que mais demitiu desde início da pandemia.

Apesar das determinações do Governo do Estado para contenção do avanço da pandemia da Covid-19 no Paraná, instituições de ensino privado de Londrina permaneceram com atividades presenciais.

De acordo com o Sindicato dos Professores das Escolas Particulares de Londrina e Região (Sinpro), a entidade recebeu denúncias a respeito do descumprimento, em especial, em universidades particulares.

André Cunha, presidente da organização, explica que as informações foram repassadas às autoridades responsáveis pela fiscalização do decreto que, por sua vez, atenderam à demanda e atuaram para garantir as determinações.

Segundo Cunha, as instituições de ensino particular de Londrina vivem uma situação crítica. Desde o início da pandemia, o setor pede pela retomada das aulas presenciais. Apesar do breve retorno no fim de 2020, as escolas passaram boa parte do ano passado apenas com atividades remotas.

Ele afirma que a continuidade da suspensão das aulas presenciais representa um golpe duro para o segmento. Segundo o presidente do Sinpro, o setor da Educação foi o que mais demitiu desde o início da pandemia. Só nas últimas duas semanas, mais quatro escolas fecharam as portas definitivamente.

No total, 34 instituições pararam de funcionar. Ele aponta que mais de dois mil profissionais, entre professores e auxiliares administrativos perderam os empregos e considera que sem a retomada das aulas, esse número pode aumentar.

André Cunha diz ainda que o sindicato está discutindo a possibilidade de adquirir doses de vacinas contra a Covid-19, para acelerar imunização na cidade. O projeto aprovado na Câmara dos Deputados aguarda sanção presidencial.

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