Uma das empresas contratadas pela prefeitura para fornecer mão de obra para o preparo de alimentos aos alunos da rede municipal de ensino demitiu 163 funcionárias no início do mês. A justificativa da empresa era de que o contrato não previa pagamentos durante as férias de dezembro e janeiro.
No entanto, em reunião realizada entre integrantes da Speciale e o secretario de Gestão Pública Fábio Cavazotti, foi esclarecido que o contrato não suspende pagamento nas férias, e ainda prevê que os funcionários passem por capacitação neste período. Ao final do encontro, ficou acordado que seriam revertidas as demissões.

O vereador Amauri Cardoso, que intermediou o impasse, denunciou que a empresa já havia mudado o perfil dos contratados para pagar salários mais baixos.

Segundo o secretario de Gestão Pública, 10% do total de merendeiras ainda terão o acordo trabalhista rescindido, por conta de uma cláusula contratual proposta pelo Conselho Municipal de Alimentação que exige experiência e escolaridade por parte das funcionárias.

O contrato para fornecimento de merenda tem valor de R$ 12,8 milhões, divididos para três empresas, para atender 44 mil alunos em 120 escolas e creches da rede municipal. São servidas cerca de 300 mil refeições por mês.