TJPR transfere júri do caso Eduarda Shigematsu para Maringá
Menina foi encontrada morta em 2019 em Rolândia.
Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) definiu que o júri popular do caso Eduarda Shigematsu será realizado em Maringá. No entanto, ainda não há uma data para a realização do julgamento, que vem sendo adiado desde maio de 2022.
Eduarda tinha 11 anos quando foi encontrada morta e enterrada nos fundos da casa do pai, Ricardo Seidi, em Rolândia, em abril de 2019. Seidi foi preso logo após a descoberta do corpo e é o principal suspeito de matar e ocultar o cadáver da própria filha. Ele nega o assassinato.
A avó da menina, Terezinha de Jesus Guinaia, também é ré no processo, acusada de falsidade ideológica e ocultação de cadáver. Assim como o filho, ela nega as acusações.
A transferência do júri chegou a ser cogitada para Londrina, porém, os advogados de Seidi, recorreram novamente, sob a alegação de que Londrina fica muito perto de Rolândia, cidade onde o crime foi registrado.
Agora transferido para a comarca de Maringá, os advogados de Seidi, tiveram o pedido atendido, com o argumento, de que o caso gerou grande repercussão, sendo necessário realizar o júri em uma localidade que oferecesse a devida imparcialidade ao caso, como analisou o advogado Douglas Rocha.
O pedido de desaforamento foi atendido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, agora, colocado em prática pelo TJPR.