QUARTA, 26/05/2021, 08:00

Toque de recolher começa às 20h, a partir de sexta-feira

Decreto do Governo Estadual endurece medidas para tentar conter a Covid e atinge, inclusive, os supermercados, que não tinham limite de horário

O crescimento do contágio pela Covid-19 e a superlotação dos hospitais foram decisivos para que o Governo do Estado tomasse medidas mais rigorosas para reduzir a circulação de pessoas. A partir desta sexta-feira, o horário do toque de recolher será reduzido das 22h para  20h e se estende até às 5h. O decreto vale até o dia 11 de junho, mas pode ser prorrogado. Comércio e atividades não essenciais seguem proibidas de funcionar aos domingos, incluindo shoppings, restaurantes e academias. Ao longo da semana, o comércio poderá abrir das 9h às 18h, com metade da ocupação, nos municípios com mais de 50 mil habitantes. Os supermercados, que não tinham limite de horário para fechar, agora terão de obedecer à regra, funcionando das 8h às 20h, com 50% da ocupação. O funcionamento 24h está liberado para entregas.

As academias podem funcionar das 6h às 20h, com até 30% da ocupação. O horário de funcionamento de restaurantes, bares e lanchonetes será das 10h às 20h, com 50% do público, podendo atender 24 horas na modalidade de entrega. Os museus também poderão abrir das 10h às 20h, com limitação de 50% do público. Templos, igrejas e outros espaços religiosos devem adotar, preferencialmente, o formato virtual. Em casos de atividades presenciais, os locais devem respeitar o limite de 35% da ocupação.

Serviços e atividades essenciais, como farmácias e clínicas médicas, ficam fora das restrições.

Continuam proibidas atividades que causem aglomerações, como casas de shows, circos, teatros e cinemas; eventos sociais e atividades correlatas em espaços fechados, como casas de festas, de eventos, incluídas aquelas com serviços de buffet; os estabelecimentos destinados a mostras comerciais, feiras, eventos técnicos, congressos e convenções; casas noturnas e correlatos; além de reuniões com aglomeração de pessoas, encontros familiares e corporativos.

A taxa de transmissão do Paraná é de 1,14, a pior do País. A média nacional é de 1,03. O indicador acima de 1 significa transmissão acelerada da doença. 

Por Livia de Oliveira

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