Segundo o Departamento de Estradas de Rodagem, que administra o sistema de transporte intermunicipal, o movimento nos ônibus começou a cair ainda em março, quando as medidas de distanciamento social e outras restrições à circulação de pessoas entraram em vigor.

De acordo com o DER, no caso do transporte metropolitano, a queda no mês ficou em 30%, enquanto no transporte rodoviário foi ainda maior, 38%. Em abril veio uma redução ainda mais drástica, com os ônibus do serviço metropolitano perdendo 80% dos passageiros e as linhas intermunicipais 90%.

Os números dos meses seguintes, segundo o Departamento, ainda estão sendo consolidados, mas já apontam para quedas semelhantes à de abril. Com esse cenário, o o DER autorizou as empresas a cancelarem horários em que não haja passagens vendidas no ponto de origem e, no caso dos serviços metropolitanos, o ajuste na frequência das viagens, de acordo com o movimento de usuários.

Nas duas situações, as mudanças precisam ser informadas previamente ao Departamento.

O diretor-geral do DER, Fernando Furiatti, diz que o órgão vem reforçando a orientação às empresas em relação às medidas de higiene nos veículos e à oferta de álcool gel e explica que o sistema de transporte intermunicipal do estado, com mais de 600 linhas, vem enfrentando algumas situações inéditas durante a pandemia.

A utilização de máscara antes do embarque e durante toda a viagem continua obrigatória nos ônibus.

No caso dos serviços metropllitanos, o número máximo de passageiros nas viagens é de 65% nos horários de pico e 55% no restante do dia.