TERCA, 11/01/2022, 15:57

UEL se prepara para volta às aulas 100% presencial

Estudantes e servidores que não se vacinaram terão que dar explicações à universidade e cada caso será analisado individualmente. Instituição estima que até 6% da comunidade universitária não tenha se imunizado contra a Covid.

Depois de quase dois anos, a Universidade Estadual de Londrina prepara a volta às aulas totalmente presenciais a partir do próximo dia 24. E de acordo com a instituição, os mais de 17 mil estudantes de graduação e pós-graduação retomam as atividades nesse formato com a obrigação de seguir uma série de protocolos sanitários definidos no Plano para Enfrentamento da COVID-19 da UEL.

Para a volta às aulas 100% presenciais, a universidade está fazendo um mapeamento da situação vacinal de alunos, servidores e professores e todos terão que preencher um formulário informando quantas doses tomaram até o dia 17 de janeiro. E caso não tenha se vacinado, qual o motivo. Quem se imunizou também precisa anexar o comprovante.

O reitor em exercício da UEL, professor Décio Sabattini, estima que de 3% a 6% da comunidade universitária não esteja vacinada, o que representa algo em torno de 1.100 pessoas. O reitor em exercício diz ainda que o retorno às aulas presenciais depende desse mapeamento e que antes do início das atividades, cada caso de não imunizado será analisado pelo respectivo Conselho.

Sabattini explica que quem não se vacinou por motivos médicos vai precisar apresentar um laudo e os que derem outras justificativas vão ter que explicar as razões e serão orientados a se imunizar imediatamente, mas, oficialmente, não existe a proibição de acesso ao campus.

Caso o número de não vacinados fique acima da estimativa feita pela universidade, Sabattini diz que os Conselhos vão se reunir para avaliar o que fazer. Uma das possibilidades é a exigência do chamado passaporte da vacina.

O reitor em exercício acredita que mesmo que as estimativas de 3% a 6% se confirmem vai ser possível analisar todos os casos individualmente.

Décio Sabatini diz que a máscara continua obrigatória e pede que as aglomerações sejam evitadas, apesar da ansiedade dos estudantes em reencontrar os colegas depois de tanto tempo.

A limpeza, segundo o reitor em exercício, é outro ponto fundamental nessa volta às aulas presenciais. Além dos servidores da Prefeitura do Campus, foram contratados mais 104 profissionais para reforçar a higiene dos espaços.

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