Vereadores repercutem liminar que impede volta às aulas presenciais em Londrina
Parlamentares defendem que educação não pode ser penalizada pelo mau comportamento da sociedade
A decisão do Tribunal de Justiça que suspendeu a volta às aulas presenciais em Londrina repercutiu na Câmara de Vereadores. Apesar do argumento do desembargador Fabian Schweitzer, de que a situação epidemiológica do município não indicaria o momento ideal para o retorno das atividades, os parlamentares saíram em defesa das aulas presenciais ou em formato híbrido na cidade.
Eduardo Tominaga falou sobre a insegurança jurídica causada pelas liminares e recursos, e a consequência disso para o psicológico das crianças.
Flávia Cabral falou também sobre a mudança na rotina das crianças, que após muitos meses em casa se prepararam para o retorno com a concessão da liminar e agora terão que voltar às aulas remotas.
Tominaga reforçou que o setor educacional não pode ser responsabilizado pelo aumento de casos e pediu um esforço da sociedade em relação a comportamentos de prevenção para conter o avanço da pandemia.