SEGUNDA, 10/08/2020, 06:20

Zona norte vai receber quase 1.500 casas populares anunciadas pelo Governo do Estado

Presidente da Cohab afirma que déficit habitacional da cidade gira em torno de 7.500 habitações e que investimentos anunciados são um alívio para a demanda crescente por moradia.

Para Londrina serão quase 1.500 casas populares, divididas em uma primeira etapa com 894 unidades e uma segunda fase, com 580 imóveis. As moradias são destinadas a famílias com renda de até seis salários mínimos e o saldo do FGTS pode ser usado no financiamento. A previsão é de que as obras comecem já em novembro desse ano e as primeiras casas fiquem prontas no segundo semestre de 2022.

O convênio com a construtora paulista Pacaembu prevê investimentos da ordem de R$ 540 milhões em todo o estado. A construção dos mais de 4 mil imóveis será pelo programa Casa Fácil Paraná. Os recursos são do Programa Nacional de Habitação Urbana do Governo Federal.

O presidente da Companhia Habitacional de Londrina, Luiz Cândido de Oliveira, explica que todas as unidades previstas para Londrina têm dois quartos, sala, cozinha e banheiro e vão ser construídas na zona norte da cidade.

Segundo o presidente da Cohab, o déficit habitacional da cidade hoje gira em torno de 7.500 moradias. São aproximadamente quatro mil famílias morando em condições precárias, na maioria das vezes em ocupações, e outras 3.500 que pagam aluguel ou vivem com parentes.

Ainda segundo Luiz Cândido Oliveira, outros 53 mil londrinenses, de acordo com os cadastros da Prefeitura, têm interesse em comprar um imóvel.

Além de Londrina, serão construídas moradias populares em mais duas cidades, Ponta Grossa e Arapongas, que vai receber 1.479 casas. O Governo do Estado anunciou ainda que pretende construir outras 9 mil moradias em diversos municípios pelo mesmo programa Casa Fácil Paraná. Um investimento total estimado em R$ 1 bilhão.

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