Norte do Paraná volta a criar camarão
O camarão de água-doce voltou a ser cultivado no Norte paranaense. O Pitu, ou camarão-gigante-da-Malásia, tem uma carne de textura diferenciada, sabor mais suave e é maior que o similar marinho.
A Universidade Federal do Paraná em Palotina, conjuntamente de uma empresa privada, começou a produzir a pós-larva do camarão (equivalente aos girinos) no final do ano passado. Isso possibilitou a criação do crustáceo com mais facilidade, já que antes as pós-larvas tinham que ser compradas de outros estados.
O professor da UFPR, Eduardo Ballester, comentou que a região de Londrina é muito produtiva na piscicultura, e o Pitu permite policultivo com a tilápia, o que é interessante financeiramente para o produtor.
No entanto, os primeiros testes feitos com cultivo dessas pós-larvas na Warta em Londrina apresentaram baixa taxa de sobrevivência do crustáceo. O professor Ballester está disponível para esclarecimentos sobre o cultivo de camarão para os produtores pelo e-mail elcballester@ufpr.br.