Ao longo desta terça-feira (30), equipes da secretaria de Agricultura e Abastecimento (SMAA) e da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) deram continuidade à limpeza da superfície do Lago Igapó, com a retirada das chamadas alfaces d’água.

No total, mais de 15 servidores estão atuando no Igapó. As equipes também devem instalar uma tela para impedir a passagem das plantas para os lagos 1 e 2. O prefeito Tiago Amaral (PSD) comentou sobre a situação do lago, onde, em suas palavras, disse que o principal cartão-postal da cidade “está doente”.

Fontes pontuais de poluição, como vazamentos de esgotos clandestinos, já confirmados por estudos da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), contribuem e muito para a proliferação das alfaces d’água.

Diante disso, o prefeito afirma que essa situação está sendo acompanhada pelos devidos responsáveis com o intuito de resolver o problema que está atrelado ao crescimento da região da Gleba Palhano na zona sul de Londrina.

Vale lembrar que as alfaces-d'água são consideradas ervas daninhas que se reproduzem rapidamente, com crescimento desordenado e prejuízos ao meio ambiente, aos peixes e à qualidade da água, que fica ainda mais verde.

Os trabalhos de limpeza do lago não possuem prazo para conclusão, já que, em meio à grande quantidade de ervas daninhas, também foi observada a presença de muito lixo descartado de forma irregular no Lago Igapó.

Para esse trabalho, que é manual, as equipes estão utilizando uma embarcação de pequeno porte da SEMA e um caminhão. Todo o material retirado do lago será encaminhado à Central de Tratamento de Resíduos, localizada no distrito de Maravilha.