A diretora da 17ª Regional de Saúde, Lúcia Lopes, acompanha com preocupação a situação do Hospital Universitário de Londrina, que precisou fechar o pronto-socorro duas vezes esta semana por conta da superlotação. Para tentar dar conta de pelo menos parte desta demanda crescente, o órgão pretende autorizar a entrada de hospitais menores, da chamada média complexidade, na rede integrada que faz o tratamento de pacientes com coronavírus em toda a região. Segundo Lúcia, o Hospital Cristo Rei, em Ibiporã, já se colocou à disposição para a abertura de dez novos leitos. O São Rafael, em Rolândia, conforme ela, também teria condições de receber os doentes, assim como os hospitais da Zona Norte e da Zona Sul, em Londrina. Ela explicou, entretanto, que estas unidades menores ficariam responsáveis por tratar pacientes que já estão na fase final no tratamento contra a Covid-19.

Lúcia também comentou o pedido feito pelo HU à Prefeitura de Londrina para o endurecimento das medidas de restrição contra o coronavírus na região. Ela confirmou que o hospital ainda não recebeu nenhuma resposta do município, mas disse acreditar que novidades sobre o assunto devem surgir ainda na manhã desta sexta-feira (26), depois da reunião dos prefeitos e secretários de saúde das cidades que compõem o Cismepar. A diretora alertou que, se não houver a cooperação da população, não há número de leitos que aguente o atual momento do coronavírus, considerado por ela como o pior desde o início da pandemia.