A aplicação de inteligência artificial no agronegócio é destaque na ExpoLondrina
Durante a feira, eventos trazem lançamentos de aplicativos voltados à produtividade no campo e programas de fomento em inovação.
Um espaço de destaque dentro da ExpoLondrina é o pavilhão SmartAgro, que é dedicado a apresentar inovações e tecnologias onde várias start-ups e instituições se dedicam a pesquisas de inteligência artificial voltadas ao agronegócio.
A exemplo da Embrapii, que é um modelo nacional de fomento, o Governo do Paraná lançou nesta terça-feira (9) em Londrina um programa de incentivo à inteligência artificial para empresas paranaenses. Chamado de HUBX IA, o programa é uma parceria de entidades como: Fundação Araucária, FIEP (Federação das Indústrias do Paraná), TecPar e Senai.
O investimento no fomento é de R$ 15 milhões para projetos inovadores para atender a agroindústria.
O diretor de ciência e inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa, pontua que no campo há inúmeros projetos de IA que ajudam a desenvolver variedades de sementes, identificar doenças ou minimizar impactos climáticos.
As empresas participantes do programa de fomento precisam ter o CNPJ no Paraná. O presidente da Fiep (Federação das Industrias do Paraná), Edson Vasconcellos, destacou que o fomento no HUBX de IA é importante para elevar o nível da indústria paranaense.
O programa ainda conta com parcerias com universidades federais e estaduais. Presente no evento, o vice-reitor da UEL, Ayrton José Petris, diz que a Universidade Estadual de Londrina tem projetos acadêmicos e de pesquisas voltados ao da produtividade no campo. Segundo ele, a instituição está preparada para esse momento, após o lançamento do curso de Ciência de Dados e Inteligência.
Ainda sobre tecnologia, na agenda desta quarta-feira (8), o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) vai lançar na ExpoLondrina o aplicativo IDR-Tamaríxia, uma ferramenta para auxiliar os produtores no controle da principal doença que afeta a citricultura. O Paraná tem cerca de 30 mil hectares cultivados com cítricos, o que inclui a produção de laranja, tangerina e limão. O segmento gera um VBP (Valor Bruto da Produção) na ordem de R$ 826,8 milhões ao ano.