QUARTA, 12/04/2023, 14:10

A Polícia Civil do Paraná divulgou orientações para casos de ameaças de massacres em escolas

Em nota, a polícia pede para que as pessoas tomem cuidado com o ‘efeito contágio’, porque ao divulgar materiais sobre um possível atentado, podem encorajar alguém a concretizar o ato.

O Nuciber - Núcleo de Combate aos Cibercrimes - alerta que a maioria dos casos são fake news, ou seja, histórias criadas para gerar insegurança por alunos ou ex-alunos para ter visibilidade, fazer brincadeiras de mau gosto ou até mesmo impedir as aulas.

Para os pais, a Polícia Civil pede que monitorem os filhos, principalmente sobre o que estão acessando e compartilhando na internet e com quem estão conversando online. Outra recomendação é criar o hábito de verificar o que os filhos guardam em seus armários e gavetas, além de ver o que estão carregando na mochila antes de irem para a escola.

Na nota, a polícia garante que todas as denúncias estão sendo investigadas e que adultos e adolescentes envolvidos em ameaças irão responder criminalmente. As denúncias podem ser feitas entrando em contato com a delegacia local ou através do 181.

No norte do Paraná, algumas cidades se anteciparam e já tomaram medidas preventivas. Em Apucarana, a Polícia Militar anunciou que professores da rede estadual de ensino vão receber treinamento sobre como agir em casos de invasão e agressão, a partir desta quinta-feira.
Professores da municipal devem receber o mesmo treinamento na sequência.

Em Arapongas, a prefeitura lançou o aplicativo de emergência “Escola Segura”, que possibilita o acionamento rápido da Guarda Municipal em situações de risco nas Escolas Municipais, Centros Municipais de Educação Infantil e demais instituições de ensino.  

Em Londrina, desde o início da semana, todas as escolas públicas e particulares também receberam o acesso ao botão do pânico para acionar os agentes de segurança com mais agilidade.

Por Juliana Takaoka

Comentários