TERCA, 10/07/2018, 18:19

Apesar da queda no número de acidentes, Londrina registra aumento no número de mortos no trânsito no primeiro semestre

Aumento foi impulsionado pelos meses de março, abril e maio, quando os acidentes fatais ficaram acima da média.

Menos acidentes e feridos no trânsito da cidade nos seis primeiros meses do ano. Em comparação com o mesmo período de 2017, as ocorrências caíram 7%. O número de feridos também registrou queda de 9%. Mas o que chamou a atenção no Placar do Trânsito divulgado pela CMTU foi o aumento da quantidade de mortos:51 no primeiro semestre de 2018 contra 43 no mesmo período do ano passado.

De acordo com a Companhia de Trânsito, o resultado é em grande parte pelos números de março, abril e maio, quando os acidentes fatais ficaram acima da média. Outro dado preocupante é o aumento da taxa de letalidade no trânsito de Londrina, que nesse primeiro semestre ficou em mais de 18 para cada grupo de 100 mil habitantes. Em 2017, o índice foi de pouco mais de 16.

O Diretor de Trânsito da CMTU, Pedro Ramos, afirma que os números acenderam o sinal de alerta entre os técnicos da fiscalização de trânsito da Companhia.

Entre as mortes registradas no trânsito de Londrina no primeiro semestre desse ano, 22 foram de motociclistas, 15 de pedestres e 14 de ciclistas ou ocupantes de carros envolvidos em acidentes. Das 51 mortes registradas até agora em 2018, 12 ocorreram na PR-445 e na BR-369. As outras 38 ocorreram na Saul Elkind, na Angelina Ricci Vezozzo e na rua Raposo Tavares, na área central da cidade.

Segundo o diretor de Trânsito da CMTU, para tentar reduzir esses índices o plano é reforçar ainda mais o patrulhamento preventivo e as fiscalizações com a Polícia Militar.

Pedro Ramos explica que a fiscalização de trânsito deve ganhar, em breve, o reforço de agentes da Guarda Municipal. Um grupo, de aproximadamente 50 agentes, já tem autorização para participar do treinamento exigido para atuar nas ruas.

O diretor da CMTU diz ainda que um outro grupo menor já tem esse treinamento, mas depende ainda de uma autorização do Conselho Estadual de Trânsito para trabalhar na fiscalização, por conta de mudanças na legislação.

Outro dado que chama atenção é que nos primeiros seis meses do ano, foram quase 85 mil multas. Mais da metade, 45 mil, por excesso de velocidade.

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