De um lado uma população ansiosa em receber a vacina. De outro, um processo de imunização lento, que esbarra em dificuldades logísticas e de planejamento. E a vacinação segue devagar aqui na região, como no resto do estado e do país.

Em Londrina, a última atualização do vacinômetro, painel online criado pela Prefeitura para que a população acompanhe a vacinação, mostrava no fim da tarde desta quinta-feira 7.844 pessoas imunizadas, entre profissionais de saúde, idosos e trabalhadores de asilos e indígenas. O número é praticamente metade das 15.700 doses enviadas pelo Governo do Estado. Nove mil da Coronavac, resultado da parceria do Instituto Butantan com a farmacêutica chinesa Sinovac, e aproximadamente 6.700 doses do imunizante de Oxford/Aztrazeneca e FioCruz.

Com pouco mais de 100 mil habitantes, Cambé recebeu até agora 1.269 doses, 729 da vacina do Butantan e 540 do imunizante da FioCruz, que chegaram ao município no último domingo e já começaram a ser aplicadas nos profissionais da linha de frente da Covid e outros grupos prioritários. Segundo a prefeitura, a cidade tinha vacinado até a manhã desta quinta-feira, um total de 834 pessoas, sendo 548 com a Coronavac e 286 com o imunizante da FioCruz.

Em Rolândia, pouco mais de 50% das vacinas foram aplicadas. A Secretaria Municipal de Saúde informou que até esta quinta-feira tinham sido imunizadas 486 pessoas na cidade, entre profissionais da saúde, idosos que vivem em asilos e outros grupos. O município recebeu até agora 923 doses dos dois tipos de vacinas aprovadas no Brasil, 573 da Coronavac/Butantan e 350 da FioCruz.

A secretária de Saúde de Rolândia, Paloma Pissinati, afirma que 100% dos idosos e trabalhadores dos asilos da cidade já foram vacinados. Além disso, ela explica que entre os profissionais da linha de frente da Covid, a imunização já chegou a quase todos os trabalhadores do município e disse esperar agora por mais doses nos próximos dias para ampliar a vacinação.

Em Ibiporã, os melhores resultados da região até agora. A Prefeitura recebeu 836 doses no total, 536 da Coronavac e 300 da Fiocruz. E segundo o município, em dois dias de vacinação quase todas as doses foram usadas, restam apenas cinco delas.

De acordo com a Prefeitura, a cidade precisaria de 1.162 doses para imunizar todo o grupo prioritário desta primeira fase.

O prefeito de Ibiporã, José Maria Ferreira, avalia que o ritmo de chegada das vacinas é lento e diz que o município teria condições de vacinar muito mais gente se houvesse uma frequência maior na remessa das doses.

O Paraná já recebeu uma terceira remessa de vacinas, dessa vez da Coronavac, com 39.600 doses, mas a Sesa não informou quando elas serão enviadas aos municípios.

Até a tarde desta quinta-feira, o Paraná tinha vacinado 113 mil pessoas, pouco mais de