QUINTA, 13/01/2022, 15:31

Após estourar estufa clandestina que cultivava maconha em Cambé, Polícia Federal segue com os trabalhos para prender traficantes

Apenas um homem foi detido até o momento, mas, para o delegado responsável pelas investigações, outras pessoas também estão envolvidas no esquema, que fazia a distribuição da droga em cidades de toda a região.

A Operação “Evil Harvest”, da Polícia Federal, responsável por desmanchar uma estufa clandestina que cultivava maconha em Cambé, na região metropolitana de Londrina, nesta quinta-feira (13), deve continuar investigando a situação no decorrer das próximas semanas. O principal objetivo da investigação, agora, é identificar e prender os responsáveis pelo galpão. Até o momento, apenas um homem foi detido, mas, segundo o delegado da PF, Vinícius Faria, outras diversas pessoas podem estar envolvidas no esquema criminoso.

Nesta quinta os agentes cumpriram dois mandados de busca e apreensão no endereço onde a estufa funcionava. No local, foram apreendidos inúmeros equipamentos utilizados no cultivo da droga, como bombas de agrotóxico e reguladores de temperatura, além de muitos pés de maconha de diversos tamanhos. As equipes também encontraram diversos tabletes da droga já prensada, além de sementes da erva. O delegado contou que o homem preso em flagrante durante a operação admitiu que pagava as contas do galpão, mas negou que cultivava a maconha para traficá-la posteriormente. De acordo com Faria, o suspeito afirmou que usava a droga apenas para produzir um óleo para consumo pessoal.

A operação se chama “Evil Harvest”, ou colheita maldita em tradução livre, justamente para fazer referência à prática criminosa executada pelos traficantes na estufa clandestina. O delegado da PF lembrou que as investigações tiveram início já há alguns meses, e que os trabalhos ainda estão longe de chegar ao fim.

Por Guilherme Batista

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