SEXTA, 13/05/2022, 15:33

Após operação, polícia continua atrás de suspeitos de envolvimento em assassinato de mulher que está há dois meses desaparecida em Londrina

De acordo com as investigações, Bruna Cordeiro teria sido assassinada após emprestar casa para traficante trair a esposa dele.

A Delegacia de Homicídios de Londrina segue atrás de informações sobre o paradeiro de quatro pessoas que teriam envolvimento na morte e no desaparecimento de Bruna Cordeiro, de 28 anos. A jovem sumiu há cerca de dois meses, quando familiares procuraram a polícia para dizer que ela seria usuária de drogas e teria sido assassinada por traficantes por conta de uma dívida. Durante as investigações do caso, foi possível descobrir, no entanto, que o homicídio seria passional. A polícia chegou a realizar uma operação nesta sexta-feira na tentativa de localizar os suspeitos, mas eles continuam foragidos. De acordo com o delegado de Homicídios, João Reis, Bruna foi morta após emprestar a casa onde morava, no jardim Santa Fé, na zona leste da cidade, para que um traficante da região traísse a esposa dele. Essa mulher teria descoberto o caso e dado uma surra na jovem. Com medo de Bruna contar mais detalhes da situação, o traficante teria assassinado a mulher. Segundo o delegado, o homicídio teve que ser autorizado pelo chefe do tráfico de drogas na região leste da cidade.

Durante a operação desta sexta, a polícia cumpriu mandados de busca e apreensão nas casas onde, supostamente, os suspeitos moram. Em um dos endereços, as equipes encontraram diversas porções de drogas, que foram apreendidas. Um casal estava no local e, apesar de não ter envolvimento no desaparecimento de Bruna, acabou preso em flagrante por tráfico de drogas. O delegado confirmou que os traficantes enterraram o corpo da jovem em um fundo de vale do jardim Santa Fé, e que depois que o caso veio à tona, eles desenterraram o cadáver e o levaram para outro local, ainda desconhecido. Ou seja, a polícia segue em busca do paradeiro dos suspeitos e também do corpo de Bruna, que continua desaparecida.

Por Guilherme Batista

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