Todos os contratos de prestação de serviço mantidos pelo Cismepar, o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paranapanema, devem passar por um processo detalhado de revisão nas próximas semanas. A análise é uma resposta da entidade, que atende moradores de 21 cidades da região de Londrina, à operação policial que, na terça-feira (10), desbaratou um suposto esquema acusado de fraudar processos de licitação da entidade. Segundo as investigações, a organização criminosa, que contou com a participação de um ex-diretor do Cismepar, montava empresas de fachada para simular a concorrência pública dos processos e direcionar os contratos sempre para um mesmo grupo. Pelo menos dois contratos da cidade de Cambé teriam sido fraudados. O prejuízo total aos cofres públicos pode chegar aos R$ 66 milhões. Em entrevista à CBN nesta quarta-feira (11), a atual diretora-executiva do consórcio, Silvia Karla Azevedo Andrade, garantiu que a entidade vai colaborar com as investigações, e que fazer a revisão de todos os contratos é uma prova disso.