QUARTA, 13/01/2021, 19:01

Associação Médica Brasileira divulga nota pedindo rapidez na vacinação contra a COVID-19

No documento, assinado por outras seis entidades da área médica, AMB convoca a população a se vacinar e destaca credibilidade da ANVISA.

Na nota distribuída à imprensa nesta quarta-feira, as entidades médicas conclamam a população a se vacinar contra o SARS-CoV-2, e afirma esperar que a Agência Nacional de Vigilância sanitária, ANVISA, assuma sua responsabilidade quando da análise das autorizações emergenciais das vacinas da Oxford/AstraZeneca e Fiocruz, e da CoronaVac e Insitituto Butantan, que está prevista para ocorrer no próximo domingo.

A nota traz ainda dados científicos, reforça a importância de manter as medidas preventivas e trata das novas cepas do vírus, entre outros pontos. No documento, as entidades afirmam que o ano de 2021, “felizmente, começa com perspectivas. Estão chegando as vacinas para a COVID-19 no Brasil” e completa dizendo que elas têm potencial de ser um divisor de águas no combate à pior crise sanitária mundial dos últimos cem anos.

O médico Jurandir Marcondes Ribas Filho, vice-presidente da Associação Médica Brasileira, afirma que as vacinas são seguras e eficazes e que o principal objetivo da nota é justamente convocar a população a se imunizar.

Além da Associação Médica Brasileira e afiliadas regionais, assinam a nota a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, Associação de Medicina Intensiva Brasileira, Sociedade Brasileira de Infectologia e Sociedade Brasileira de Pneumologia.

Jurandir Ribas Filho pede agilidade das três esferas do poder público para colocar a vacinação em prática e destaca o trabalho feito pela ANVISA nas últimas décadas, além da credibilidade que conseguiu junto à comunidade científica nacional e internacional.

A nota fala ainda em uma triste realidade de mais de 200.000 cidadãos brasileiros mortos, afirma que é urgente o início da vacinação no Brasil e que só assim se evitará mais óbitos pela COVID-19 no país, que ocupa hoje o segundo lugar na quantidade de vidas perdidas pela doença no mundo.

O vice-presidente da Associação Médica Brasileira avalia que estamos atrasados no processo, cita a Inglaterra, primeiro país a começar a imunizar sua população no mundo e, mais uma vez, pede urgência para o início da vacinação também aqui no Brasil.

A nota diz ainda que a maioria das pessoas vacinadas não apresentou efeitos colaterais e que também não houve relato sequer de uma morte relacionada à imunização até o momento, enquanto a doença já causou mais de 1.900.000 óbitos no mundo.

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