A Associação Flavia Cristina, que atende mais de 800 pessoas com deficiência em Londrina com iniciativas diversas, vai poder, enfim, dar início ao projeto das chamadas residências inclusivas na cidade. São moradias voltadas para receber pessoas com necessidades especiais que vêm de famílias carentes, que, por conta da situação de vulnerabilidade, não têm condições de prestar o melhor cuidado possível aos entes queridos. A execução do projeto passa por uma parceria com a  prefeitura, que, nesta sexta-feira (29), repassou R$ 1,3 milhão para a associação. A secretária municipal de Assistência Social, Jaqueline Micali, informou que, até o mês de março, vai ser possível abrir as portas de uma das três casas inclusivas previstas na iniciativa. A ideia, conforme ela, é atender pelo menos 30 pessoas com deficiência por meio do projeto.

A diretora da Associação Flavia Cristina, Cibele Blaauw, ressaltou a importância do projeto para o resgate da cidadania das pessoas com deficiência, e também da equipe multidisciplinar que será montada para acompanhar o dia a dia dos moradores das residências.

Para o prefeito Marcelo Belinati, a iniciativa das casas inclusivas em Londrina pode se tornar um modelo a ser seguido por outras cidades do país.

A primeira casa inclusiva deve entrar em funcionamento em março. O endereço não foi divulgado. O telefone da Associação Flavia Cristina para mais informações é o 3327-4828.